Equipes da SLU se empenham para limpar lixo e pichações na cidade

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Assim que os manifestantes deixaram a Praça Sete, no fim da noite de segunda-feira, dia 17, as equipes da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) de Belo Horizonte entraram em ação para limpar as pichações e retirar a sujeira deixada no local. O trabalho, que avançou pela madrugada, permitiu que a população encontrasse o centro da cidade limpo logo nas primeiras horas da manhã de ontem. Ao todo, foram empenhados dois caminhões e dez garis, remanejados de outros serviços anteriormente programados pela Prefeitura. A equipe utilizou 3 mil litros de água, além de produtos especiais para remoção das pichações e cartazes colados no Pirulito e em outros pontos da Praça Sete. O trabalho exigiu, ao todo, 30 horas de trabalho dos garis e seria mais demorado se o obelisco não tivesse recebido, anteriormente, tratamento especial com uma resina para facilitar esse tipo de limpeza.

 

Viadutos

 

Enquanto uma equipe ainda atuava na Praça Sete ontem pela manhã, outro grupo de técnicos da SLU iniciou a medição das pichações que ocorreram em todos os viadutos no trajeto entre a Praça Sete e a Pampulha, por onde passaram os manifestantes. A remoção das 53 pichações identificadas nesses locais começou ontem à tarde, no viaduto José Alencar, entre as avenidas Antônio Carlos e Abrahão Caram. Não há previsão para a conclusão do serviço.

 

A limpeza de pichações e outros danos a monumentos, viadutos, equipamentos e prédios públicos representa, anualmente, custo de R$ 2,4 milhões para a população de Belo Horizonte.

 

Novo equipamento de limpeza

 

Um novo equipamento automatizado, que promete acelerar a limpeza em eventos públicos e também de calçadas, ruas e praças, será testado pela Viasolo, empresa licitada que atualmente realiza a varrição em Belo Horizonte. O aspirador de resíduos leves acoplado a um lutocar (carrinho com capacidade de 240 litros normalmente utilizado pelos garis) será utilizado hoje, na Praça da Estação, durante a exibição do jogo entre Brasil e México.

 

A empresa solicitou autorização à SLU para utilizar o equipamento para execução do serviço, que já é de sua responsabilidade, hoje é feito manualmente. A tecnologia, que já é utilizada no serviço de varrição em São Paulo, foi trazida da Inglaterra. O superintendente de Limpeza Urbana, Sidnei Bispo , explica que, durante os testes, a SLU avaliará aspectos como o ganho de velocidade na execução do serviço e outras características do equipamento, além do custo/benefício. “Todo avanço tecnológico que represente melhoria da qualidade, ganho de produtividade, redução de custos e, consequentemente, economia de recursos públicos, é bem vinda em Belo Horizonte”, ressaltou.

 

Seis unidades do “lutocar sugador” serão testadas em Belo Horizonte nos próximos dias. Caso a tecnologia se mostre operacionalmente e financeiramente favorável e a SLU conclua pelo interesse em contar com os novos dispositivos, será aberta licitação para escolha do fornecedor.