Prefeitura começa a fazer inventário de cerca de 300 mil árvores

Após cinco anos de promessas da Prefeitura, o inventário de cerca de 300 mil árvores de Belo Horizonte finalmente vai sair do papel. Já foram catalogadas 2,7 mil no Bairro Santa Inês, Região Leste, por onde começou o trabalho de 15 engenheiros-agrônomos, florestais e biólogos da Universidade Federal de Lavras. Um questionário com 57 informações sobre a situação das árvores é preenchido e os dados são automaticamente enviados para um banco de dados da Empresa de Informática do Município de Belo Horizonte (Prodabel). O trabalho de campo deve ser concluído em um ano.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, no entanto, ainda não avaliou os dados para saber quais árvores do Santa Inês estão doentes ou apresentam risco de queda. Segundo a pesquisa, no bairro, 30% das árvores estão dentro de imóveis e a estimativa da prefeitura era de 17%. Os moradores também interferem com grande frequência nas árvores da rua, alegando que as espécies, principalmente por causa de suas raízes e tronco, geram problemas nas calçadas.

A gestão dos dados é feita por nove regionais em conjunto também com a Cemig, que atua diretamente com a poda de árvores. Todos tem acesso ao sistema de informações.

Após seis meses de preparativos, há um mês as equipes estão nas ruas. O trabalho começou na Regional Leste, por ter grande complexidade de árvores e por estar localizada próxima a Secretaria de Meio Ambiente, que tem servido como base de apoio logístico para os pesquisadores e auxiliado no esclarecimento de dúvidas.