Objetivo da exepdição é alertar sobre processo de dragagem e tentar traçar projeto de diminuição de impacto ambiental
Uma expedição de voluntários para conhecer e recuperar a Lagoa da Pampulha percorrem nesta sexta-feira um do cartões-postais mais importantes de Belo Horizonte. De barco, integrantes da organização da sociedade civil Terra Viva percorrerem as águas com um instrumento de alta precisão, chamado ecobatímetro. O aparelho determina a profundidade entre a superfície da água e o leito do canal, maneira de conhecer melhor o processo de assoreamento da lagoa.
As medições pretendem a traçar o perfil topográfico do fundo do espelho d'água e calcular o volume correto a ser desassoreado pela prefeitura da capital. Um documento oficial será enviado à PBH.
Segundo a organização Terra Viva, atualmente na Pampulha não há dragagem de manutenção no canal de sedimentação e nem uma política eficaz de combate a focos erosivos, bota-fora clandestinos, construções irregulares e movimentações de terra em períodos de chuva. Todas essas situações não fiscalizadas contribuem para o assoreamento, quando o sedimentos se juntam no fundo da lagoa e reduzem a profundidade.
O levantamento feito nesta sexta pode ajuda a traçar estratégias de diminuição de impacto ambiental e ajudar na crianção de projeto para aumentar a capacidade de retenção de sedimentos do canal.