Com o objetivo de conscientizar a população sobre o lixo que é constantemente recolhido dos córregos de Belo Horizonte, foi instalado na manhã desta quinta-feira (10) um lixômetro na Praça Seca, no Bairro São Luís, na Região da Pampulha.
Rios e córregos de Belo Horizonte são o novo alvo do Lixômetro. Entre janeiro e outubro deste ano, a Superintendência de Limpeza urbana (SLU) retirou 2.388 toneladas de lixo e 804 toneladas de entulho de córregos da capital. Esta limpeza acontece a cada quatro meses e neste ano cerca de 3 mil objetos foram retirados de cursos d'água em Belo Horizonte.
Além de pet, papel, sacolas plásticas, garrafas, vidros, peneiras, engradados, janelas, animais domésticos mortos e ferragens, os garis retiraram 286 TVs, 146 computadores, 331 pneus, 89 sofás, quatro geladeiras, 771 latas, 264 baldes, 150 cadeiras, oito fogões, 147 pias, sete camas, dez mesas, 82 colchões, 71 tanquinhos, 15 portas, duas máquinas de lavar e 49 armários.
A grande caixa transparente, de 16 metros de comprimento e dois de altura, que ficou na Praça 7 em setembro, será instalada nesta quinta-feira (10), na Praça Geralda Damata Pimentel, conhecida como Praça Seca, Bairro São Luís, Região da Pampulha. O equipamento vai expor parte do lixo retirado dos córregos da região até domingo (13).
A ação será acompanhada de uma campanha educativa para alertar os moradores sobre a importância da preservação dos rios, a relação entre lixo e enchentes, o uso racional da água e a dengue. Entre as atividades, estão apresentações dos grupos de teatro "Até Tu SLU" e "Gaia", contação de histórias, oficinas, pula-pula e cama elástica para as crianças.
Em setembro, o lixômetro ficou na Praça 7 por seis dias e recolheu cerca de 14 toneladas de lixo. Segundo a SLU, quase duas toneladas de detritos são jogadas diariamente nos quatro quarteirões da Praça 7. Oito garis trabalham 24 horas para manter o local limpo. Por dia, o trecho é varrido nada menos que 14 vezes.
O lixômetro é uma projeto intinerante da SLU que vai percorrer locais importantes de Belo Horizonte. Com a ação, a entidade pretende conscientizar a população e mostrar que o dinheiro investido na varrição pode ser utilizado de outras formas, como no investimento em coleta seletiva.