A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais recebeu, nesta terça-feira (20/9/11), representantes do Poder Executivo com o objetivo de realizar o monitoramento do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) 2008-2011, referente aos programas afetos ao tema. Na reunião, foram apresentadas informações sobre seis programas, sendo quatro da área de resultado "Qualidade Ambiental" e dois da área "Vida Saudável", referentes às ações de saneamento básico. Os programa retratados foram: Conservação do Cerrado e Recuperação da Mata Atlântica; Consolidação da Gestão de Recursos Hídricos em Bacias Hidrográficas; Resíduos Sólidos; Revitalização do Rio das Velhas - Meta 2014; Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos; Vida no Vale - Copanor.
Na área de saneamento, o gestor do projeto "Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos", Valter Zshaber Junior, e o gerente Executivo do projeto "Vida do Vale - Copanor", Frank Deschamp Lamas, disseram que apesar da meta não atingida de 70%, ressaltou-se o tratamento de 59% dos esgotos coletados pela Copasa; e a possibilidade de a Copanor atender comunidades com menos de 200 habitantes, assunto que foi discutido pela ALMG em 2010.
Água - Na agenda de recursos hídricos, o vice-diretor Geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Luiz Alberto Rodrigues, deu destaque ao avanço na estruturação dos Comitês de Bacias Hidrográficas e Agências de Águas, além da crescente implantação da cobrança pelo uso da água por usuários de diversas bacias hidrográficas. Por sua vez, o diretor-geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Marcos Ortiz, relatou os trabalhos de recomposição de áreas de florestas nativas (20.574ha em 2010); os avanços nas pesquisas sobre como plantar e colher árvores nativas com viabilidade econômica (jatobá, angico, sucupira preta e aroeira); e a criação de novas áreas protegidas com acréscimo de 244.891ha e regularização fundiária de 126.823ha entre os anos de 2008 e 2010.
No projeto "Resíduos Sólidos", o gerente Executivo e presidente da Feam, José Cláudio Junqueira, apresentou conquistas em relação ao início da década de 2000, período em que o Estado passou de 20% a 52% da população atendida com adequada disposição final de resíduos sólidos, com expressivo crescimento do número de aterros sanitários e consequente redução do lixões, de cerca de 800, em 2001, para cerca de 300, em 2010.