Governo Lança o Plano Diretor de Desenvolvimento da RMBH

O Governador de Minas lançou, nessa quarta-feira (14), na Cidade Administrativa, o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de Belo Horizonte (PDDI-RMBH), que tem como objetivo promover o desenvolvimento integrado e equilibrado entre os 34 municípios que compõem a RMBH. O PDDI inclui ações voltadas para o desenvolvimento sustentável, melhor ocupação territorial, acessibilidade urbana, segurança e saúde.

O evento contou com a presença do vice-governador Alberto Pinto Coelho, do secretário de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira; do secretário de Estado de Governo, Danilo de Castro; prefeitos e autoridades políticas dos municípios que compõem a Região Metropolitana. A Associação Mineira de Municípios (AMM) foi representada por Antônio Avelar, assessor do Departamento de Desenvolvimento Econômico da AMM.

O governador afirmou que o Plano Diretor será capaz de trazer uma nova realidade ao cidadão da região metropolitana, proporcionando mais qualidade de vida com a prestação de melhores serviços públicos. Além de envolver municípios, Governo do Estado e órgãos federais, o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da RMBH também contará com a participação da sociedade civil organizada em seus movimentos sociais, associações empresariais e a população.

Para o prefeito de Florestal e presidente da Assembleia Metropolitana, Derci Alves Ribeiro, o plano irá gerar equilíbrio das políticas públicas. "Com o plano, vamos tender para o equilíbrio, tanto no planejamento habitacional, de transporte e segurança, quanto no quesito crescimento e desenvolvimento, tudo com muita justiça e igualdade. É a esperança de toda a região metropolitana", disse.

O plano propõe a criação de uma estrutura de mobilidade em rede com obras rodoviárias e ferroviárias como opção de transporte, até 2030. Para 2050, o plano vai estender ainda mais a mobilidade da RMBH, alcançando a cidade de Conselheiro Lafaiete e a região do Vale do Aço, com uma ligação que passe por fora de Belo Horizonte. Nesse sentido, já estão em estudo os processos de modelagem para início de obras por meio de parcerias público-privadas (PPPs).